Dezenas de representantes de organizações homossexuais e de direitos humanos realizaram um protesto nesta terça-feira, em Buenos Aires, no momento em que devia acontecer aquele que seria o primeiro casamento gay da América Latina. O casamento, que havia sido liberado por uma juíza portenha, acabou cassada, na noite de ontem (30), por uma juíza federal.
O casamento dos argentinos Alex Freyre e José María di Bello, que têm um relacionamento estável há quatro anos e são portadores do vírus HIV, aconteceria na tarde desta terça, Dia Mundial da Luta contra a Aids, em um cartório do bairro portenho de Palermo.
No último dia 12, a juíza portenha Gabriela Seijas concedeu autorização para a cerimônia sob o argumento de que os dois artigos do Código Civil argentino que proíbem o casamento entre pessoas do mesmo sexo eram inconstitucionais. Na noite desta segunda-feira, então, véspera do casamento, a juíza federal Marta Gomez Alsina acatou recurso contra a decisão interposto por dois cidadãos que não participam do processo original. Ela decidiu suspender a cerimônia temporariamente e deu prazos para que a prefeitura e o casal apresentem seus argumentos.
Nesta terça-feira, segundo o jornal "La Nación", a Câmara Nacional Civil portenha suspendeu o casamento até que haja uma sentença definitiva, o que foi anunciado pelo procurador Pablo Tonelli ao casal e seus advogados. Com isso, a decisão deverá ir para a Corte Suprema que, conforme havia informado o mesmo jornal, ontem, é considerada adequada para decidir qual sentença deve valer --se a portenha ou a nacional.
Conforme o "La Nación", a notícia de que a primeira sentença não seria cumprida provocou revolta nos apoiadores do casamento, já que o prefeito Mauricio Macri havia dito antes que não tentaria impedir a cerimônia na Justiça. Num vídeo postado em seu canal no YouTube, Macri afirma que a decisão que permitia o casamento era "um passo adiante". "É preciso aprender a viver em liberdade sem ferir os direitos dos outros. [...] Temos que aceitar essa realidade e que o mundo vai nessa direção", afirmava o prefeito.
"Nós estamos muito emocionados e muito decididos. Estamos na cidade autônoma de Buenos Aires, somos dois cidadãos dessa cidade e pedimos que se cumpra com uma sentença firma de uma juíza que realizou um feito histórico", afirmou Alex, no cartório
Cara!,é muito nogento ver dois veados se beijando..para ser gay precisa de tudo isso?vcs não podem fazer seus protestos sem colocar imagens notoriamente imundas?
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