Quem tem convicção de que não pode existir amor entre homens verá, depois que ler este conto, que isto não é verdade. O Mauro aquele Especialista em processamento de dados que me relatou o conto "Em Curitiba" falou tambem destes dois rapazes paulistas, que é uma história de amor muito linda. Os dois conviviam desde crianças. Frequentavam a mesma escola, estavam no mesmo ano, sempre estavam juntos estudando ou brincando. Seus pais trabalhavam e assim ficavam todas as tardes juntos. Quando um comprava uma Coca tinha que dar a metade para o outro. Uma simples bala era dividida entre os dois. Uma vez um arranjou uma namoradinha e o outro sofreu e chorou muito dando a perceber ao outro sua insatisfação. Cinemas, diversões, passeios eram sempre feitos juntos. Um só pensava e só falava do outro. O mundo era sempre belo e os dias eram sempre lindos para eles. Um dia no almoço o pai de um deles disse que iriam se mudar para Recife. Quando o filho ouviu aquilo ficou livido, suspenso no ar, com os olhos parados olhando para o infinito não disse mais uma palavra. Os pais não perceberam e sairam para o trabalho. Logo quem sairam, telefonou, aos prantos, para seu amigo, pedindo para ele ir a sua casa. O amigo ouvindo aquilo foi correndo a casa dele. Chegando seu amigo não parava de chorar e abraçou-o como nunca havia feito na vida. Ele, não aguentando e sem saber por que, começou a chorar tambem perguntando entre lágrimas o que havia acontecido. Soluçando muito contou que iriam se mudar para Recife. O choro dos dois era convulsivo, era um sentimento que vinha direto dos corações dos dois. Os beijos no rosto foram se aproximando das bocas e logo elas se encontraram. Foi um beijo como nunca havia ocorrido antesw. Suas linguas se degladiavam, seus labios sugavam um ao outro, seus braços apertavam seus corpos tentando fundi-los num só. Sentiram ambos seus sexos se avolumando se tocando. O desejo de dar de ter era incontido. Sem uma palavra sequer as roupas foram sendo tiradas no caminho para o quarto e formavam uma trilha desde a sala até o quarto. Sem uma palavra deitaram se e suas bocas se afastaram procurando os sexos. Cada um abocanhou o sexo do outro entre suspiros e gemidos. Não se dizia uma palavra só as mãos, as linguas, os labios, os corpos que se comunicavam e diziam tudo o que era necessário. Depois de muito tempo com aquelas bocas sugando seus sexos um virou se, convidando o outro, sem palavras, para possui-lo. Deitou-se de bruços e abrindo as pernas ofereceu-se para o outro se satisfazer. Com o pau muito duro o amigo tentou meter mais não entrava, estava seco. O que se ofereceu passou saliva em seu cu e dirigiu o pau do outro para sua gruta. Quando a cabeça entroui arrancou gemidos de dor mas com a satisfação pela sua entrega total ao outro. Os gemidos dos dois eram altos e fortes excitando-os ainda mais. Assim foi até o climax final quando o que estava cavalgando deitou se ao lado e abriu suas pernas oferecendo-se tambem para que seu amigo o possuisse. A saliva foi o líquido que lhes facilitou o ato. A pressa em se terem foi maior que a procura por outra coisa. Satisfeitos, cansados, abraçaram se e os beijos não paravam até um momento em que repetiram tudo. Isto foi pela tarde toda e quando anoitecia se separaram ainda chorosos. A semana que antecedeu a viagem foi de um contato diario de seus corpos. Toda manhã, toda tarde e as vezes sorrateiramente, a noite, em becos e cantos escuros, seus corpos tentavam se fundir nun só. Seus pais eram amigos tambem por isto na despedida no aeroporto forasm todos ao bota fora. Os dois amigos eram a tristeza em forma de gente. Choravam copiosamente. Os pais os consolavam, sem saber que era realmente amor que os levava àquele extremo. Prometendo visitas reciprocas e amizade eterna se despediram. Esta linda história de amor que o Mauro me contou é prova cabal que o amor, o verdadeiro amor, pode existir entre homens
Drôle, c'est ça.
ResponderExcluirNão é engraçado que tu tenhas publicado a mensagem sobre a camisinha?
Este texto a contradiz...
Saudades, tá.
E onde andas tu?
ResponderExcluirEstou com saudades...
No mundo em que vivemos acredito que se as pessoas parassem de opinar nas questões amorosas dos outros esse tipo de preconceito talvéz não existisse, mas infelizmente a nossa sociedade é muito preconceituosa com relação a determinados assuntos.
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