quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Cristianismo Primitivo


Certos pesquisadores defendem que, durantes os seis primeiros séculos de nossa era, a reencarnação era um conceito admitido por muitos cristãos. De acordo com eles, numerosos padres da Igreja ensinaram essa doutrina e apenas no Segundo Concílio de Constantinopla, em 553 d.C., é que a reencarnação foi proscrita formalmente da igreja.
Afirmaram ainda que Orígenes (185-253 d.C.), que influenciou bastante a teologia cristã, defeneu a idéia da reencaranção, além dos escritos de Gregório de Nisa (um Bispo da igreja Cristã no século IV) entre outros, e passagens do Novo Testamento, como Mateus 16:13-14 e 19:28 (“regeneração”, grego ‘pale-genesia' literalmente, renascimento) entre outras, são vistas por adeptos da reencarnação como evidênai de que ela era a doutrina aceita no Cristianismo primitivo. Paulo de Tarso não se contava entra os apóstolos originais, ele era um zelota judeu que perseguiu inicialmente os primeiros cristãos. No entanto, ele tornou-se depois um cristão e um dos seus maiores, senão mesmo o maior missionário. Boa parte do Novo Testamento foi escrito ou por ele (as epístolas) ou por seus cooperadores ( o Evangelho de Lucas e o Atos dos Apóstolos). Paulo afirmou que os preceitos da Torá estavam caducos e que a salvação dependia da fé em Cristo. Entre os anos de 44 e 58 ele fez três grandes viagens missionárias que levaram a nova doutrina aos gentios e judeus da Ásia Menor e de vários pontos da Europa.
A ascensão do imperador romano Constantino representou um ponto de mudança para o Cristianismo. Em 313 ele publica o Édito de Tolerância (ou Édito de Milão) através do qual o Cristianimso é reconhecido como uma religião do Império e que concede a liberdade religiosa aos cristãos. A igreja pode possuir bens e receber donativos e legados. É Também reconhecida a jurisdição dos bispos.
Constantino quis também intervir nas querelas teológicas que na altura marcavam o Cristianismo. Luta contra o arianismo, uma doutrina que negava a divindade de Cristo, oficialmente condenada no Concílio de Nicéia, em 325, onde também se definiu o Credo cristão. Mais tarde, nos anos de 391 e 392, o imperador Teodósio I combate o paganismo, proibindo o seu culto e proclamando o Cristianismo religião oficial do Império Romano.

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